Estou proibido de...
o meu pensamento ignorar
mesmo que isso em dor possa dar
ou até... a loucura conta de mim tomar
sempre que tu dele, tentas teu nome apagar
Estou proibido de...
O voraz apetite do meu apaixonado coração disfarçar
sempre que ele, do teu amor se queira alimentar
porque só tu, esse incontrolável desejo o podes saciar
para que ele continue por ti loucamente a palpitar
Estou proibido de...
De a tua beleza aos meus olhos vedar
do doce mel dos teus beijos não degustar
da tua harmoniosa voz aos meus ouvidos silenciar
de o odor primaveril do teu corpo arrebatadamente não o inalar
Estou proibido de...
A minha paixão por ti alguma vez vir a negar
de a fonte do meu amor deixa-la alguma vez secar
de através do vento os meus beijos deixar-te de enviar
e cada nova estrela o teu lindo nome continuar a dar
Estou proibido de...
a raiz dos meus lindos sonhos cortar
de deixar-me pela realidade intimidar
quando ela me diz que há sonhos difíceis de realizar
Por muita fantasia que neles eu venha a semear
Estou proibido de...
enquanto vivo, não deixar o meu grande amor de amar
de pela estúpida morte nunca me deixar sequer intimidar
mas mesmo que ela... desprevenido acabe por me apanhar
Eu proibido... continuarei até à ultima fronteira do universo a estar
de esta minha grande paixão... à minha alma vir alguma vez a negar!
(O amor pode não ser imprescindível mas quem nele se viciar, arrisca-se a tornar num eterno feliz apaixonado!) Apollo_onze
Escrito em Toulouse 14/12/2011
Music By "Zezé di Camargo e Luciano" in "É o Amor" played by "Maria Bethânia"
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