(*) Aquela “Julieta” armadilhou-me o coração Numa inesquecível noite quente de verão Onde trocamos loucos beijos de ardente paixão Onde sem medos, desafiamos toda a nossa imaginação Aquela “Julieta” prometeu-me dar-me o seu coração Colocando apenas para isso, uma simples condição: Eu teria que ama-lo até à minha inevitável extinção. Então eu, sem nenhumas hesitações, aceitei a sua condição E num verdadeiro Romeu ela, logo transformou-me então. Hoje da “Julieta” só me resta uma maravilhosa recordação O seu belo sorriso carregado, da mais irresistível sedução E das suas doces palavras envoltas em carinho e ardente paixão. Pois ela, nessa mesma noite se esfumou misteriosamente na escuridão Desaparecendo sem dar-me sequer, o seu prometido coração Deixando este infortunado Romeu, na mais profunda desolação. E agora; Só me resta aos poucos tentar, desarmar este meu explosivo coração Para ver; Se não corro risco de provocar uma enorme e devastadora explosão Que irremediavelmente faria desaparecer, aquela inesquecível aparição Que eu há muito guardo; Daquela “Julieta” que numa noite quente de Verão… Sem eu dar por isso, armadilhou-me para sempre, este errante coração. *Memorias de um marinheiro, encalhado na “Ilha da solidão” de apollo11 (Brevemente) |
Amândio Soares (apollo11) |
"Después de un invierno malo; Una mala primavera Dime porqué estás buscando; Una lagrima en arena…" Fito y Fitipaldi en: Soldadito marinero Álbum: (A tu lado) 2003 |
Aqui "dispo" toda a minha timidez; Todos os meus sonhos contidos; Todos os meus desejos da minha pequenez; No meu coração à tanto tempo escondidos...
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Aquela "Julieta"
Ai se eu fosse o sol… Todos os dias tua pele de mel, eu beijava E se eu fosse a lua… Todas as noites teu caminho, eu iluminava Ai se eu fosse o vento… Com os teus longos cabelos, eu brincava E a ti, todos os meus segredos, eu revelava Ai se eu fosse um condor… Nas minhas majestosas asas Eu, até ao fim da minha vida, te transportava Ai se eu fosse um pintor… No meu coração, teu belo rosto, de cores vivas pintava Ai se eu fosse na verdade um poeta… Com mil e uma prosas todos os dias te presenteava E com outros tantos versos com o teu belo nome rimava Ai se eu fosse um colibri… Noite e dia teus perfumados e atraentes peitos, eu beijava Ai se eu fosse um sonho… Todos os teus pesadelos, eu noite e dia espantava Ai se eu fosse um Deus… Essa tua alma divina, eu para sempre imortalizava! |
Amândio Soares (apollo11) |
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