quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Aquela "Julieta"

(*) Aquela “Julieta” armadilhou-me o coração
Numa inesquecível noite quente de verão
Onde trocamos loucos beijos de ardente paixão
Onde sem medos, desafiamos toda a nossa imaginação
Aquela “Julieta” prometeu-me dar-me o seu coração
Colocando apenas para isso, uma simples condição:
Eu teria que ama-lo até à minha inevitável extinção.
Então eu, sem nenhumas hesitações, aceitei a sua condição
E num verdadeiro Romeu ela, logo transformou-me então.

Hoje da “Julieta” só me resta uma maravilhosa recordação
O seu belo sorriso carregado, da mais irresistível sedução
E das suas doces palavras envoltas em carinho e ardente paixão.
Pois ela, nessa mesma noite se esfumou misteriosamente na escuridão
Desaparecendo sem dar-me sequer, o seu prometido coração
Deixando este infortunado Romeu, na mais profunda desolação.
E agora;
Só me resta aos poucos tentar, desarmar este meu explosivo coração
Para ver;
Se não corro risco de provocar uma enorme e devastadora explosão
Que irremediavelmente faria desaparecer, aquela inesquecível aparição
Que eu há muito guardo;
Daquela “Julieta” que numa noite quente de Verão…
Sem eu dar por isso, armadilhou-me para sempre, este errante coração.

*Memorias de um marinheiro, encalhado na “Ilha da solidão” de apollo11 (Brevemente)

Amândio Soares (apollo11)


"Después de un invierno malo;
Una mala primavera
Dime porqué estás buscando;
Una lagrima en arena…"

Fito y Fitipaldi en:
Soldadito marinero
Álbum: (A tu lado)
2003
Ai se eu fosse o sol…
Todos os dias tua pele de mel, eu beijava
E se eu fosse a lua…
Todas as noites teu caminho, eu iluminava
Ai se eu fosse o vento…
Com os teus longos cabelos, eu brincava
E a ti, todos os meus segredos, eu revelava
Ai se eu fosse um condor…
Nas minhas majestosas asas
Eu, até ao fim da minha vida, te transportava
Ai se eu fosse um pintor…
No meu coração, teu belo rosto, de cores vivas pintava
Ai se eu fosse na verdade um poeta…
Com mil e uma prosas todos os dias te presenteava
E com outros tantos versos com o teu belo nome rimava
Ai se eu fosse um colibri…
Noite e dia teus perfumados e atraentes peitos, eu beijava
Ai se eu fosse um sonho…
Todos os teus pesadelos, eu noite e dia espantava
Ai se eu fosse um Deus…
Essa tua alma divina, eu para sempre imortalizava!








Amândio Soares (apollo11)