sábado, 3 de abril de 2010

As Vezes...




As vezes…

Aqueles nossos sonhos dourados

Torna-se tão longínquos e inalcançáveis

Deixando-nos tão inúteis e desalentados

Transformando-nos em autênticos seres miseráveis


As vezes…

Alguns nós somos a parte fraca que sofre da maldade

Por parte de alguém despido de toda a dignidade

Que vai saciando impunemente a sua estúpida agressividade

Em alguém que não ousa se libertar da sua sofrível passividade


As vezes…

Entre a crua infelicidade e a felicidade pura

Existe um muro de um frágil vidro a nos separar

Não fora a falta de coragem para simplesmente o derrubar

E a vida de alguns deixaria de ser tão cruelmente dura


As vezes…

Se pensarmos bem… valerá sempre a pena o tal caminho procurar

Por muito longínquo que esteja aquele sonho não devemos dele desistir

Dizer basta! E não ter medo dos nossos agressores enfrentar

Atravessar determinado o muro de vidro sem ter medo de nele se vir a ferir


As vezes…

Eu pretendo apenas certas mentes adormecidas despertar

Numa tentativa muito séria de todas elas vir a consciencializar

Que a violência domestica (entre outras) não para de aumentar

Por isso conto com todos vocês para este flagelo em voz alta aqui condenar!



BASTA! DIGA NÃO À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA.



Imagem by net Google

A-Soares (apollo_onze)




2 comentários:

chica disse...

Que maravilha isso e temos que gritar sempre e muito alto!Linda e perfeira imagem escolhida!abração,Feliz Páscoa!chica

FatinhaMussato disse...

Texto muito bem escrito e também muito atual!
É difícil saber que depois de anos de convivência, a violenciapasse a fazer parte de uma relação!
Muito bom, poeta amigo!
Beijinhos em seu coração!

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