As vezes…
Aqueles nossos sonhos dourados
Torna-se tão longínquos e inalcançáveis
Deixando-nos tão inúteis e desalentados
Transformando-nos em autênticos seres miseráveis
As vezes…
Alguns nós somos a parte fraca que sofre da maldade
Por parte de alguém despido de toda a dignidade
Que vai saciando impunemente a sua estúpida agressividade
Em alguém que não ousa se libertar da sua sofrível passividade
As vezes…
Entre a crua infelicidade e a felicidade pura
Existe um muro de um frágil vidro a nos separar
Não fora a falta de coragem para simplesmente o derrubar
E a vida de alguns deixaria de ser tão cruelmente dura
As vezes…
Se pensarmos bem… valerá sempre a pena o tal caminho procurar
Por muito longínquo que esteja aquele sonho não devemos dele desistir
Dizer basta! E não ter medo dos nossos agressores enfrentar
Atravessar determinado o muro de vidro sem ter medo de nele se vir a ferir
As vezes…
Eu pretendo apenas certas mentes adormecidas despertar
Numa tentativa muito séria de todas elas vir a consciencializar
Que a violência domestica (entre outras) não para de aumentar
Por isso conto com todos vocês para este flagelo em voz alta aqui condenar!
BASTA! DIGA NÃO À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA.
Imagem by net Google
A-Soares (apollo_onze)
2 comentários:
Que maravilha isso e temos que gritar sempre e muito alto!Linda e perfeira imagem escolhida!abração,Feliz Páscoa!chica
3 de abril de 2010 às 12:23
Texto muito bem escrito e também muito atual!
É difícil saber que depois de anos de convivência, a violenciapasse a fazer parte de uma relação!
Muito bom, poeta amigo!
Beijinhos em seu coração!
14 de abril de 2010 às 12:12
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