quarta-feira, 10 de junho de 2009

Jardim Proibido







Por entre rosas, lírios
Orquídeas e estrelícias
Solto alguns, inevitáveis suspiros
Ao receber tuas tão meigas carícias

A mistura do perfume floral com o teu
Embriaga-me este meu apaixonado coração
Esqueço-me pois… quem sou eu
E assim… logo eu, me rendo ao fogo da tua paixão

Os teus olhos são o céu azul deste lindo jardim
E teu rosto aquele sol sempre tão radiante
Que cada vez que ele penetra em mim
Transforma-me logo em um rendido amante

Surgem algumas borboletas amarelas
Para nos levarem ao infinito do nosso sonhar
Embarcamos então… nas frágeis asas delas
E desejamos que esta viajem jamais venha a terminar

Neste jardim de tons tão coloridos
Tu és a rosa e eu, um beija-flor
Porque só tu alimentas meus ardentes sentidos
Pois só tu és… o meu único e grande amor

Mas quiçá, este seja um jardim proibido
Fruto de um feliz sonho outrora vivido
E por mim jamais alguma vez esquecido
E que continuará ser o meu sonho preferido!




Atenção imagem by net Google


Publicado no site: O Melhor da Web em 10/06/2009
Código do Texto: 29979

Amândio Soares (apollo-onze)

2 comentários:

P.Q disse...

eu adoro esse amor.

Anônimo disse...

Já conheço seus maravilhosos poemas desde que o conheci no Luso-Poemas, este é mais cheio de amor e fantasia onde as borboletas e as flores se combinam na perfeição, pois esses ingredientes tão mais paixão ao amor sentido.
Adorei.
António Cambeta - Kam Mei Ta

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