sábado, 31 de janeiro de 2009

E... se tu não existisses?





















Se tu não existisses?
Como seria o meu mundo?
Seria certamente cinzento
Não haveria sol, nem vento
A chuva seria de pó barrento
O silêncio seria profundo
O riso das crianças seria mudo
Seria um desolado mundo
Um terrível inverno nele se abateria
A primavera nunca existiria
As rosas jamais desabrochariam
As andorinhas os céus jamais cruzariam
O verão seria uma mera utopia
O cântico da cigarra não se ouviria
As ondas, o areal da praia não beijariam
A noite jamais daria lugar ao dia
As bruxas a dança dos lobos imitariam
E as trevas, minha felicidade aferrolharia
Se tu realmente não existisses?
Porque haveria eu… de existir?
Pois se tu és;
O verdadeiro alimento do meu respirar
És a imagem sublime do meu embriagante olhar
És o som melodioso que me faz levitar
És a minha lagoa azul onde, não me canso de mergulhar
És o meu cisne doirado que noite e dia, povoa o meu sonhar
Se tu… não existisses;
Não existiria mais ninguém, para eu, tão loucamente amar
E assim… eu;
Este singelo poema não tinha, a quem o dedicar!

1 comentários:

Lúcia Laborda disse...

Meu amigo, um poema cheio de amor e emoção! Amei! Sonhador, apaixonante...
Bom fim de semana!
Beijos

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